quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Café???

"Na sexta eu saí com uns amigos. Foi bem bacana!"

Tá, é uma frase padrão, mas é verdade.
Fomos pra um barzinho, vimos um joguinho de futebol na TV, tirei sarro da cara do Johnny, tiraram sarro da minha cara... daí a Kika chamou Johnny, Alex e eu para irmos até um aniversário num barzinho que ela ia logo depois.

Os 3, cansadíssimos, morrendo de sono, fomos?
Fomos.

Perto do barzinho, desaba um toró, chegamos molhados, e resolvemos não entrar ("e aí, vamo entrar?" "ah, se você for, eu vou" "ihh, nem tô muito afim..." "ah, então não vou não" "eu também não"), mas logo depois elas saem e resolvem ir até o McDonalds.
Nisso, eram 2 da manhã, mais ou menos.

Alex e Johnny encerram a noite por ali mesmo. Game Over. Eu não como no McDonalds, nada.
No máximo, a batata de lá, e sorvetes, mas é só. De sanduíche, Big sei-lá-que-bicho, ou outras ninharias que vendem por lá, mal suporto o cheiro.
Mas, bom, eu já teria que ir até a praia pra pegar o ônibus, acompanhei as meninas e o Éder até o McDonalds, e, mesmo sem comer nada de lá, no fim das contas, resolvi entrar com eles.
Ficamos por lá, tomei um sorvete (tava 21 graus, o que pra Santos é razoavelmente frio), e a gente ficou conversando:

"patati patatá"
"por que você tem essa música no celular? Não presta pra nada!"
"eu tomo suco de limão com couve"
"credo! Deve ser horrível!"
"você não vai com a minha cara?"
"só com 5% dela"
"piriri pororó"
"já é a quinta vez que toca essa música"
"pintei essa toalha a dedo"
"então vou jogar catchup nela! Toma!"
"meu avô que me chamava de mandrião"
"blá blá blá"
...enfim, amenidades.
As moças da limpeza levantando as cadeiras, passando pano... eram 6 da manhã.

"Ah... vamos ficar pra tomar café!"

Aham, tá. Ficamos pra tomar café.
Mas cadê o café???

Tinha até, mas nos serviram chá de camomila. 300 ml de chá de camomila.
Era exatamente o que parecia/cheirava/provava o café. Chá de camomila, e dos piores.
Até o cappuccino mal se salvava.
Ana e eu tomávamos e fazíamos careta, o Éder, com cara de sono, tomando o cappuccino com um olho fechado e outro aberto, a Marcela cochilava e falava "num gosto de café, nem de leite", e a Kika ria, acho que mais de desespero de não ter café no recinto.
A gente tinha marcado uma praia pra tarde de sábado, mas duvide-ó-dó que alguém acordou.
Ninguém tinha cafeína suficiente no sangue pra tanto.



Obs.: Não vou devolver o tempo que você gastou lendo esse post.
Aliás, se você leu até aqui, eu devo ser muito bom em escrever (ou você muito persistente.)!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Novo Ano.

Um ano novo começou!
Isso é bom ou ruim? Quero crer que bom.
Sou um otimista por natureza (é, um vício e uma virtude ao mesmo tempo), não consigo deixar de pensar que esse ano promete ser melhor que o passado e pior que o que virá.
2008, pelo menos pra mim, foi o melhor ano que vivi até hoje, de longe.
Coisas ótimas que aconteceram, mas que não me sinto tão à vontade de comentar em um post, pelo menos não no momento. Talvez, quem sabe, porventura, em algum post futuro?
Outrossim, é que consegui terminar um pequeno poema que estava engavetado há algum tempo já.
Só tinha escrito a primeira e a última estrofe, mas faltava algo no meio... deixei-o lá, "marinando" e, de súbito, me veio na cabeça a estrofe do meio, inteira.
Agora, um trechinho de uma música do Hoodoo Gurus, "Come Anytime".
Ah, que som era aquele? Mágico, e, de certa forma, ressurgiu na minha vida em 2008 e, também graças a essa música, meu ano foi tão bom...
Aham, isso aí:

"Come anytime, I won't give you pressure
Come anytime - I can wait forever
And if you can't make up your mind
We could make it up together."

Tô me esquecendo de alguma coisa... Ah sim! O poema!
Não tem nome ainda, não reparem, e sintam-se à vontade para sugerirem algum.



"Sou o que sou
e quem sou... não importa!
O tempo, que te dita as regras
não se importa se não o sigo, às cegas.
Sou novo como a estrela que morre
e antigo como o botão que brota.

Sobrevivendo uma vida, na sombra
que uma vez julguei ser a humanidade.
Me engano a cada dia, torcendo pelo final.
Observo o vôo da gaivota
e sinto, me sinto mais perto da liberdade
e peço e rezo, rezo e peço algum sinal.

Impulsivo, compulsivo, obsessivo
não vivo, habito.
Como a pessoa que é sábia e não sabe
não moro, sobrevivo!
Ando no ritmo da cidade:
o semáforo, o carro, o apito..."



Paulo Oliveira