terça-feira, 4 de maio de 2010

Eu esperarei pelo inverno.




Eu esperarei pelo inverno.
Pelo frio, pelo vento, pelo clima,
Pela luz, sorrisos, pela neblina,
Eu esperarei pelo inverno.

Eu esperarei pelo inverno
E por tudo que o inverno trouxe, e traz.
Por tudo que já esteve aqui, por mais
Eu esperarei pelo inverno.

Eu esperarei pelo inverno.
Dias felizes, noites agitadas,
Beleza nos olhares, alegria nas risadas,
Eu esperarei pelo inverno.

Esperarei mais um inverno.
Mesmo que não caia neve,
Mesmo que a espera não seja breve,
Esperarei mais um inverno.

É só ter paciência, e esperar
Para sentir de novo seu afago terno.
É só ter paciência, e esperar
Só mais um inverno.
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Eu esperarei pelo inverno. - Paulo Oliveira

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Menina Azevedo de Oliveira.

Esse não é um post com pegadinha de 1º de abril.
Essa semana foi a pior em muito tempo.
Ainda não estou totalmente bem da dengue, e foi paulada atrás de paulada, e uma pior do que a outra, desde domingo, mais forte, e mais forte, e mais forte.

A mais recente, e uma das mais doloridas (e vejam vocês, ainda era só quarta-feira), foi saber que minha cachorrinha, Menina, tinha morrido no final da manhã.
Assim, de repente, dormiu.
E não acordou.









Animais te amam incondicionalmente, não importa se você é o vilão ou o herói da história, se você está de bom ou de mau humor... não importa.

E a Menina era assim... Lembro até hoje de quando ela foi levada pra casa, filhotinha, pelos meus irmãos.
Confesso que no começo fui contra, mas não tinha como não gostar dela.
E ela, filhotinha ainda, com pouco menos de um ano, dormia em uma casinha no quintal, até o dia em que ela foi deitar e tinha um gato na casinha dela... com medo do gato, ela foi arranhar a porta pra dormir do lado de dentro.
E, desde então, não dormiu nem uma noite fora de casa.
Sabia fazer truques (que eu mesmo ensinei). Nada de fazer torradas ou café da manhã como o Pluto (embora minha mãe jure de pés juntos que um dia ela pediu "pavê", falando), mas sentava, dava a pata (e inclusive diferenciava uma da outra), deitava... o básico, mas com o charme dela.
E, como a maioria dos cachorros, detestava tomar banho!

Fica só a saudade, esse sentimento estranho pra caramba, que cada vez mais vai entrando em cada aspecto da minha vida.



Te encontro por aí, Menina...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dengue.

Peguei dengue.

Eu ia até postar outra coisa hoje, mas... doencinha safada essa!
Digo, acho que é dengue: detesto hospital, só vou ver se é dengue mesmo se eu não melhorar.
Ah, eu não estou melhorando.

Semana passada li "O Lobo da Estepe", de Hermann Hesse.
O livro é muito bom: trata da multiplicidade da natureza humana, das dúvidas e questionamentos que fazemos a nós mesmos, se somos bons o bastante para vivermos no mundo... me identifiquei um pouco com o personagem, por ele ser um misantropo por excelência.
Tenho esse tipo de mania: não gosto de conhecer ninguém desnecessariamente. Esse lance de puxar assunto com pessoas que não temos, e nem queremos ter nada em comum.

Ah, e por cima disso tudo do livro, ainda tem uma viagem de ácido no final! Com alucinações e tudo!

Outra curiosidade é que o livro fala de um "Teatro Mágico", com "Entrada para Raros", apenas.
Esse livro, essa expressão, foi que deu nome à banda e ao CD "O Teatro Mágico", uma banda que aprendi a gostar algum tempo atrás, graças à Kika.

Post um pouco diferente, não?
É que faz tempo, estou desacostumado com isso, e estou doente, daí fico um pouco ranzinza.
Um pouco mais do que de costume, por assim dizer...