quinta-feira, 1 de abril de 2010

Menina Azevedo de Oliveira.

Esse não é um post com pegadinha de 1º de abril.
Essa semana foi a pior em muito tempo.
Ainda não estou totalmente bem da dengue, e foi paulada atrás de paulada, e uma pior do que a outra, desde domingo, mais forte, e mais forte, e mais forte.

A mais recente, e uma das mais doloridas (e vejam vocês, ainda era só quarta-feira), foi saber que minha cachorrinha, Menina, tinha morrido no final da manhã.
Assim, de repente, dormiu.
E não acordou.









Animais te amam incondicionalmente, não importa se você é o vilão ou o herói da história, se você está de bom ou de mau humor... não importa.

E a Menina era assim... Lembro até hoje de quando ela foi levada pra casa, filhotinha, pelos meus irmãos.
Confesso que no começo fui contra, mas não tinha como não gostar dela.
E ela, filhotinha ainda, com pouco menos de um ano, dormia em uma casinha no quintal, até o dia em que ela foi deitar e tinha um gato na casinha dela... com medo do gato, ela foi arranhar a porta pra dormir do lado de dentro.
E, desde então, não dormiu nem uma noite fora de casa.
Sabia fazer truques (que eu mesmo ensinei). Nada de fazer torradas ou café da manhã como o Pluto (embora minha mãe jure de pés juntos que um dia ela pediu "pavê", falando), mas sentava, dava a pata (e inclusive diferenciava uma da outra), deitava... o básico, mas com o charme dela.
E, como a maioria dos cachorros, detestava tomar banho!

Fica só a saudade, esse sentimento estranho pra caramba, que cada vez mais vai entrando em cada aspecto da minha vida.



Te encontro por aí, Menina...

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